Uma empresa internacional que tem um braço no Brasil, com sede em Santa Catarina tem deixado produtores de fumo no desespero em Santa Helena, Missal e noutros municípios da região.
A queixa foi feita por um dos fumicultores que se disse enganado pelas promessas feitas ainda no ano passado pela tal empresa a respeito de ótima valorização do tabaco.
Quando chegou a hora de entregar, segundo a mesma fonte, veio a decepção. Preços muito aquém do que fora estabelecido verbalmente, mas, que desapercebidamente, não foram estipulados no contrato com a dita fumageira, disse o internauta, lamentando profundamente o prejuízo que está tendo.
Nem o nome ele quis divulgar, pois ainda tem planta na roça e acredita que poderia ser perseguido e tem medo de levar ainda mais prejuízo.
Até presidentes de STRs estão sendo criticados em grupos de produtores nas redes sociais.
O Correio do Lago manteve contato com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Missal, Juca Braun, que confirmou que presidentes tiveram contato com a empresa em questão e que realmente estão acontecendo problemas com produtores de fumo e a tal compradora do produto.
Na ocasião da chegada da empresa na região, presidente de sindicatos de trabalhadores rurais que estavam num encontro em São Miguel do Iguaçu, chegaram a abrir espaço para ouvir as promessas consideradas muito atrativas para o produtor de tabaco.
Na exposição, teriam dito que o fumo de quarta categoria valeria 9 reais o quilo. O de terceira, 31, o de segunda classe, 51 reais e o melhor, a folha sem furo, para capa, 70 reais o quilo.
Pelo que foi dito por pelo menos duas fontes, a empresa tem oferecido um pouco mais de 7 reais o quilo, parelho, o que não compensa o trabalho árduo realizado pela classe.
Como todos sabem da dedicação que precisa para a cultura do tabaco, os produtores por certo, não poderiam literalmente, levar um “fumo” destes, comentou outra fonte.
FONTE: Correio do Lago. Foto: Ilustrativa/Divulgação.