A problemática da dengue está acometendo todos os municípios da região, onde vários já decretaram estado de epidemia e outros em alerta.
A última atualização, repassada no final da manhã desta segunda-feira pelo setor de epidemiologia da Secretaria de Saúde de Missal, informa que o município conta com 90 notificações, tendo 22 casos confirmados, 58 em investigação e 10 tiveram o resultado de exames negativos.
Na questão regional a situação também é preocupante, pois os casos não param de aumentar. Conforme informou a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, os números regionais são os seguintes:
Foz do Iguaçu:
9.483 notificações, com 1.729 casos confirmados
Medianeira:
268 notificações e 94 casos confirmados
São Miguel do Iguaçu:
232 notificações e 131 casos confirmados
Santa Terezinha de Itaipu:
120 notificações e 55 casos confirmados
Missal:
90 notificações e 22 casos confirmados
Matelândia:
69 notificações e 03 casos confirmados
Itaipulândia:
68 notificações e 14 casos confirmados
Serranópolis do Iguaçu:
56 notificações e 20 casos confirmados
Ramilândia:
01 notificação e nenhum caso confirmado.
Portanto, mais do que nunca se faz necessário o engajamento de todos, Poder Público, população, entidades e instituições, no tocante aos trabalhos de combate aos criadouros do mosquito da dengue.
Os principais criadouros (depósitos) são os recipientes artificiais descartados indiscriminadamente a céu aberto pela população e que servem como locais de acúmulo da água da chuva.
Desta forma todo e qualquer depósito deve ser protegido a fim de garantir a não atração e proliferação do vetor. Os objetos e/ou materiais inservíveis devem ser eliminados, em primeiro lugar pelos moradores e posteriormente pelos Agentes de Controle de Vetor nas inspeções de rotina. Os criadouros são principalmente os pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, entre outros. Muitas vezes, os pneus são responsáveis por reinfestações à distância.
Por esta razão recomenda-se sua guarda em local coberto e protegido da chuva. A redução de recipientes que possam servir como criadouros é ainda o melhor método para se prevenir a disseminação de mosquitos e, conseqüentemente, de doenças transmitidas por eles.
